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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Cobertura nacional antes e durante o #congresso3em1

Além do apoio das mais importantes instituições do País, a divulgação das informações relacionadas ao Congresso Mega Brasil de Comunicação 2011também está garantida por um time de agências parceiras que atuam nas mais variadas frentes.

Digitais, convencionais e de formação profissional diferentes, elas já estão a postos para garantir que todos os profissionais da área saibam dos detalhes do #congresso3em1 para se inscrever sem dúvidas, participar com tranqüilidade e acompanhar o que está rolando durante os quatro dias que transformam o Centro de Convenções Rebouças, em São Paulo, no ponto de encontro de todas as expertises da Comunicação do País.

Mundo RPAlertse QualificaçãoGargantini Comunicação Estratégica,Martha Becker Assessoria de Comunicação e o maior portal de comunicação de Santa Catarina, Acontecendo Aqui, são as empresas integrantes desta rede de informação.
Para se ter uma ideia do apoio de cada empresa, o blog entrevistou Cassia Gargantini. Ela vai divulgar oCongresso Mega Brasil de Comunicação 2011junto à imprensa de todo seu mailing e contatos diários. Parece pouco? Isso inclui Campinas e mais 18 cidades do interior, como Limeira, Piracicaba, Americana, Santa Barbara D’Oeste, Valinhos, Vinhedo, Jundaí, Sumaré, Paulínia etc. “Ainda inserimos todas as mídias sociais em nossas divulgações, ampliando a visibilidade das ações e propostas do congresso”, explicou.

Cassia, que está terminando seu mestrado, também vai fazer RP ao estender a divulgação ao Núcleo de Comunicação da Faculdade de Americana FAMESAMCVeris e PUC.

Gargantini Girls voltarão com reforço de estagiários
Durante o evento, além da presença garantida de Cássia, que também participou ativamente da cobertura jornalística do #congresso3em1 2010, estagiárias da empresa e – novidade – estagiários, tanto de Jornalismo como de Relações Públicas, virão a São Paulo. Eles integrarão o grupo responsável pelas reportagens, notas, spots, fotos etc., das 32 palestras temáticas, 12 conferências, do prêmio Personalidade da Comunicação e das demais atividades paralelas ao evento, para a Rádio Mega Brasil online, o Jornal da Comunicação Corporativa, e o blog. Tudo isso com chamadas no Twitter e no Facebook.

O time dos Gargantini's Boys & Girls e dos jornalistas que cobrirão para a Mega Brasil será definido a partir desta semana e pode ser decidido por concurso. Em São Paulo, a coordenação dos trabalhos fica a cargo deJeniffer Cardoso e Vany Laubé. Até maio, muita novidade vai ser divulgada! Fique de olho!

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Video: Café Aberje do dia 18 de fevereiro de 2011

Link: http://www.youtube.com/watch?v=s3HULyi28fQ&feature=player_embedded

Cobertura: Café Campinas discute presença comunitária das organizações

O formato jurídico de estruturação de uma área de planejamento e gestão sobre participações comunitárias das organizações, a ênfase no investimento em determinado segmento de demanda pública, o trabalho com projetos próprios ou de terceiros e diversas questões tributárias e fiscais fizeram parte das discussões da primeira edição em 2011 do Café Aberje Campinas. O evento, que reuniu mais de 100 profissionais, aconteceu na manhã de 18 de fevereiro no Café Filosófico da CPFL Cultura, com o tema “A formação e o funcionamento de institutos sociais e culturais nas empresas”. 



As discussões iniciaram com um levantamento de questões feito por Augusto Rodrigues, diretor de Comunicação Empresarial da CPFL Energia e diretor do Capítulo Campinas da Aberje, e por Francisco Bulhões, responsável pela área de Comunicação e Marketing do Grupo CCR. A ideia de criar institutos ou fundações surge para melhor gerenciamento das políticas e iniciativas em educação, cultura, esporte e cidadania das empresas. Cada organização, contudo, estabelece o modelo mais adequado segundo seu foco. Para Bulhões, cada negócio tem sua natureza, atuação e responsabilidades que levam a perfis específicos com modelos de presença sócio-cultural instituída. Enquanto os aspectos institucionais de agregação de valor à imagem estão bem claros, o lado fiscal e legal ainda suscita muitas dúvidas.


Fernando Rossetti, secretário-executivo do Grupo de Institutos, Fundações e Empresas/GIFE, fez um retrospecto de como o assunto vem sendo tratado através dos tempos pelos empresários. Ele é formado em Ciências Sociais pela Unicamp, com especialização em Direitos Humanos pela Universidade Columbia/EUA. Atuou na Folha de S.Paulo como repórter de Educação e correspondente na África do Sul.  A origem de tudo estaria na filantropia, uma atividade assistencialista de efeitos a curto prazo que, aos poucos, foi sendo percebida como “pilantropia”, no sentido de evasão de impostos. Na segunda metade da década de 90, surgiram dois conceitos básicos até hoje – investimento social privado e responsabilidade social empresarial, cujas fronteiras eram bem mais definidas no passado. A responsabilidade social empresarial tem vinculação das ações comunitárias com o negócio e o investimento social privado não teria esta conexão obrigatória e apresentaria uma visão mais voluntária e sem interferência de interesses privados. Para Rossetti, a atuação contemporânea, contudo, com envolvimento de toda uma cadeia produtiva e múltiplos públicos de interesse, requer um pensamento de complementaridade. O GIFE hoje agrega 134 empresas que investiram R$ 2 bilhões em projetos, segundo o último censo da entidade. “Agora pensamos em alinhamento de interesses público e privado, na busca de qualidade”, atesta.


A hipercompetitividade da maioria dos setores trouxe desafios na construção das marcas e da reputação, e a relação com públicos passa a ser fundamental. Daí surgem os esforços de presença em iniciativas culturais, esportivas, educativas e outras modalidades, que depois são sustentadas com comunicação e busca de engajamento. O representante do GIFE acredita que a melhor ação precisa de uma competência e inteligência sociais, e a institucionalização do tema em uma diretoria ou instituto seria importante para trazer reflexão e assertividade ao trabalho. “O investimento social privado deixou de ser gordura e virou cultura”, manifesta, referindo-se a uma desaceleração na ordem de 5% no investimento mesmo na crise econômica recente – o que demonstraria o caráter estratégico destes projetos, que não sofrem mais cortes mediante instabilidades.


Francisco de Assis Oliveira Azevedo, diretor executivo do Instituto Camargo Correa, falou na sequência. Ele é formado em Administração com especialização em Desenvolvimento de Recursos Humanos, trabalhou no Instituto Telemig Celular e foi membro dos Conselhos de Responsabilidade Social das Federações de Indústrias de Minas Gerais e do Rio de Janeiro, além da Confederação Nacional da Indústria. Para o executivo, as empresas devem aportar toda uma estrutura profissional de planejamento e processo para a ação social, e não somente alocação de dinheiro como é a visão prevalente de quem cuida das causas comunitárias. Um instituto seria um expediente para trazer personalidade ao trabalho e clareamento da missão. “A questão do foco é importante e uma empresas com causa é um formato que viabiliza a percepção pública sobre esta participação empresarial e facilita a transformação”, ressalta Azevedo, porque não pode ser somente marketing sobre a atuação social. Além do mais, uma estrutura formal permite uma interlocução mais transparente com os proponentes dos projetos.


A dica é afastar-se de uma atuação incipiente, esporádica e desconectada do negócio. Também não é adequado o pensamento de escolha de causa a partir do impacto midiático ou possibilidade de ganho de imagem. Tudo deve partir da pesquisa das demandas da sociedade, numa perspectiva estratégica que faça sentido para as finalidades públicas e privadas ao mesmo tempo. “O instituto pode ser visto como um braço social, mas não pode ser prótese. Tem que fazer parte real da empresa, e com cabeça pra pensar, coração pra sentir e braços pra agir”, ilustra. Se o investimento social privado estiver ligado a uma política pública previamente definida, a tendência é ter melhores resultados. Outra ponderação do palestrante é que mais do que recursos financeiros, o ganho está em colocar a rede de relacionamento da organização a serviço da causa, e com isto fortalecer as ong´s numa construção de parcerias.



Eduardo Saron, diretor superintendente do Itaú Cultural, fechou a manhã de depoimentos. Ele atua há nove anos no instituto e é membro da Comissão Nacional de Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura. O executivo acredita que há projetos sócio-culturais que têm perenidade e legado e são tão fortes que se sobrepõem às marcas patrocinadoras. Este panorama é importante a longo prazo, porque demonstraria seriedade e se afastaria do uso utilitário da exposição pública dos patrocínios e apoios feitos. Como o foco de seu trabalho é a cultura, ele assinalou a relevância da Lei Rouanet, que profissionalizou o mercado, ainda que o Ministério da Cultura detenha o penúltimo entre os menores orçamentos do Governo Federal, perdendo apenas para o Ministério da Pesca.


Saron ponderou sobre as diferenças da criação de uma estrutura de pensar e atender questões de arte e cultura. Uma das opções seria estabelecer uma unidade de atendimento dentro do marketing, numa ideia de controle mais rígido da empresa e maior ligação com as preocupações de imagem. Outra possibilidade é o início de uma instituição cultural, com governança própria, foco, missão e equipe sensível às demandas, sem perder os desdobramentos em reputação. Hoje, a atuação é mais integrada que no passado, na opinião do especialista, havendo uma maturidade suficiente para fazer uma aproximação com o negócio sem precisar negar a identidade. Isto tudo numa consciência de que a relação com públicos não pode estar mais restrita só ao core-business, mas também precisa de transcendência.


Participaram representantes de empresas como Goodyear, Bradesco, Robert Bosch, Sherwin-Williams do Brasil, órgãos governamentais como Prefeitura Municipal de Campinas e Museu da Imagem e do Som, além das entidades SESC, CIESP, Sociedade Pró-Sinfônica de Limeira, Associação Cultural em Valores Humanos Gira Sonhos, Comitê de Cidadania dos Funcionários do Banco do Brasil, Legião da Boa Vontade, Sindicato dos Químicos Unificados e das universidades PUCCamp, Veris/IBTA, Unesp e Faculdade de Atibaia. Cadastramento para notificação sobre as próximas edições pode ser feito com Paula Contim pelo paula@aberje.com.br ou no 11-3662-3990.


Fonte: http://www.aberje.com.br/acervo_not_ver.asp?ID_NOTICIA=4318&EDITORIA=Caf%E9% 

Dica de video do aluno Alvaro Lula: Azul Linhas Aéreas


Marketing 3.0 x Relações Públicas

Por Mariana Oliveira | Comunicação e Marketing | 23-11-2010

O post de hoje veio de um insight que tive ao ler a apresentação de Philip Kotler para a HSM Expomanagement (maior evento de gestão da América Latina) 2010 sobre o marketing 3.0. Nela, Kotler compara a evolução do marketing segundo etapas que ele definiu como 1.0, 2.0 e a atual 3.0. A necessidade de se aplicar o novo conceito do marketing 3.0 é nítida e condiz com o novo cenário em que se encontra o mercado mundial. Apesar disso, muitas empresas ainda não saíram do marketing 1.0, o que centra esforços no produto.
Quanto mais ele se aprofundava em sua apresentação, mais eu ia notando o quanto o marketing dirigido aos valores, ao espiritual e ao emotivo, o chamado marketing 3.0, se aproxima da profissão de Relações Públicas. Cheguei a pensar, por um breve instante, que marketing e relações públicas viraram a mesma coisa. O colega @prochno, inclusive, comentou em seu Twitter sobre uma matéria a respeito dessa palestra na Expomanagement 2010: “Alguém avisa pra ele [Kotler] que isso é Relações Públicas?”. A verdade é que naquela matéria, para a qual fui direcionada quando cliquei no link, li que Kotler defendia para o novo marketing “um caso de amor” entre cliente e empresa, envolvendo-o de forma que falar bem sobre a empresa seja uma consequência de um bom atendimento/experiência, e não, necessariamente, um fim.
Autores como Kunsch e outros renomados profissionais de Marketing e Relações Públicas já elucidaram a diferença entre essas duas importantes porém específicas áreas: enquanto as relações públicas cuidariam do lado institucional e corporativo (identificando públicos, coordenando programas de comunicação, prevendo e gerenciando crises), o marketing, por sua vez, estaria focado no mercado, no produto ou no serviço, bem como na satisfação do consumidor. Estaria tudo em panos limpos agora, se não fosse pelo fato de que esse marketing comentado por Kunsch em Planejamento de Relações Públicas na comunicação integrada (Summus, 2003) refere-se ao que Kotler hoje denomina de marketing 1.0.
Conclusão? O marketing está caminhando para uma parceria cada vez mais forte com a comunicação, especialmente as relações públicas. Rá! Se sentiu ameaçado, não é? Mas não tema, há sempre espaço para os melhores profissionais, particularmente aqueles que sabem que a convergência entre áreas, a multidisciplinaridade e o contínuo aperfeiçoamento na profissão são requisitos básicos para se diferenciar e se destacar no mercado.
O marketing 3.0 assusta mesmo. Como em qualquer mudança. O novo conceito proposto por Kotler “toma emprestado” o que nós, RPs, sempre defendemos: tratar cada cliente (leia-se públicos para os RPs) segundo seus valores, ouvi-lo, levar em consideração o que ele quer, pensa e acredita. Mas, reitero: o marketing não gerencia crises, não executa planos de comunicação, dentre outras atividades competentes às Relações Públicas. Por mais parecidas que essas áreas se tornem, elas sempre darão mais resultados quando tratadas de forma complementar, pois cada uma tem sua especificidade.
Levando em consideração tudo isso, sugiro que leiam a apresentação de um dos “pais do marketing” para tirarem suas próprias conclusões e buscarem elucidar alguns pontos que são próprios do marketing 3.0. No mais, só posso torcer para que a “reinvenção” da área seja uma nova oportunidade para que tanto as Relações Públicas quanto as demais áreas envolvidas possam mostrar o seu valor próprio e o valor como apoio às atividades de marketing.

Marketing 3.0 e a 3ª geração do Marketing de Relacionamento

A conexão entre a visão de marketing para o futuro de Philip Kotler e a evolução do marketing de relacionamento
Segundo Philip Kotler, autoridade mundial no tema marketing, a visão para o futuro da disciplina precisa estar centrada na possibilidade de co-criação dos clássicos 4 Ps do Mix de Marketing – conforme defendido no seu livro Marketing 3.0. Co-criação advinda da participação e do envolvimento dos clientes engajados e de não-clientes, os stakeholders. É a criação de propostas de marketing de fora para dentro da organização, com pessoas sugerindo inovações que também atendam suas próprias convicções quanto ao papel das empresas perante à sociedade e ao meio ambiente.

Essa co-criação, ou criação colaborativa, pauta-se na premissa de que uma organização do futuro deve ser muito maior do que uma fonte de renda para seus acionistas. Deve representar um ideal e uma causa para que seus clientes possam enxergar, na simples aquisição ou uso de um produto, um valor maior – ou seja, um produto deve carregar uma mensagem e um significado mais amplo que seu próprio uso.
 
Communitization
Para promover esse movimento de co-criação, Kotler aponta a necessidade de ir muito mais além da identificação e proximidade com o cliente. É necessário desenvolver o que ele chama de "communitization". Integrar-se às redes de clientes – as comunidades existentes em que pessoas trocam informações, experiências, críticas e sugestões sobre produtos, serviços e operações da empresa, e idéias sobre o seu futuro. E mais, criar comunidades e ambientes sociais, online ou presenciais, em que clientes possam expressar opiniões, socializar-se e expressar sua cidadania.

Há uma conexão clara entre as visões do Marketing 3.0 e a "3ª geração do Marketing de Relacionamento" que anunciei no artigo de mesmo nome. Para Kotler, a interação com os clientes deixou o aspecto puramente transacional do marketing 1.0, passou para o relacionamento com os clientes no marketing 2.0, e deve caminhar para a "communitization" no Marketing 3.0.

Esse é o caminho também da evolução do marketing de relacionamento. Indo além da gestão de clientes, "tendo foco de trabalho nas relações que os clientes desenvolvem com outros clientes. Em como conseguir monitorar esse movimento, atender os clientes organizados em redes e estimular ações colaborativas com eles".

Co-criação dos 4 Ps
O resultado de um bom trabalho de gestão de clientes na segunda geração do marketing de relacionamento era obter a melhoria da sua performance transacional. Já na terceira geração busca-se desenvolver a performance de reputação da organização pela integração, criação e manutenção de redes de clientes.

Mas, além da reputação, o trabalho de terceira geração também traz, justamente, a possibilidade de co-criação visualizada por Kotler: clientes reunidos e mobilizados, envolvidos pela marca e seus produtos – pelo que representam junto aos seus valores e da sociedade –, colaborando entre si trocando informações, opiniões e idéias. E gerando conteúdo mais relevante e com mais profundidade que qualquer tradicional pesquisa qualitativa do marketing 2.0.

Para a prática dos conceitos de Marketing 3.0, portanto, basta as organizações se conectarem às redes que não tem a empresa como hub, criar suas próprias e obter a adesão dos clientes ao movimento colaborativo.

Todos sabemos que não é tão fácil assim. Ninguém chega ao Marketing 3.0 sem passar com louvor pelos "marketings" anteriores. Da mesma forma, é necessário passar pelas primeiras etapas do marketing de relacionamento para obter aval para a prática de terceira geração.

Relacionamento como base
O Marketing 3.0 é a visão de marketing centrado em valores, que capta a colaboração de clientes e stakeholders para fazer, juntos, o mundo um lugar melhor. É uma abordagem estratégica, conceitual e também filosófica, que exige, para sua realização, a adoção de novas ferramentas gerenciais e o uso das ferramentas clássicas com novos focos. Logo, na área de marketing de relacionamento, o Marketing 3.0 precisa das práticas de terceira geração para atingir seus propósitos, pois, não há como obter a co-criação sem antes se relacionar com as redes de clientes.

Seguindo a visão anunciada por Kotler, a prática de marketing de relacionamento assume um aspecto mais fundamental para o sucesso das organizações. O relacionamento que no marketing 1.0 é tratado como plus e no 2.0 como diferencial, chega ao Marketing 3.0 como a base da atividade de marketing. Afinal, é em função do relacionamento que poderemos co-criar os 4 Ps.

Quadro comparativo entre o Marketing 1.0, Marketing 2.0, e Marketing 3.0
Fonte: Marketing 3.0 de Philip Kotler


__________________________* Marcelo Miyashita é consultor e palestrante da Miyashita Consulting. E professor de marketing de relacionamento, serviços e atendimento. Leciona na FIA, Cásper Líbero, FGV, PUC-SP e Madia. Twitter: @prof_miyashita

Marcelo Miyashita é consultor líder e palestrante da MIYASHITA CONSULTING. É professor de marketing em cursos de MBA e pós-graduação. Atualmente leciona na FIA Fundação Instituto de Administração, Cásper Líbero, FGV-EAESP GVpec, PUC-SP COGEAE e Madia Marketing School. Foi colunista do Comercial & Cia, na rádio BandNews FM. Em 2006 recebeu o Prêmio Marketing Best e em 2007, 2008 e 2009 o título de Marketing Expert, concedido pela Editora Referência (Jornal Prop&Mkt), pela FGV-EAESP e pela MadiaMundoMarketing. É pós-graduado pela ESPM e publicitário pela Cásper Líbero. Conheça seu trabalho: www.miyashita.com.br

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Relações Públicas x Marketing (Publicado em 24/09/2007)


Relações Públicas e Marketing têm muitas semelhanças. As duas profissões surgem do âmago do capitalismo neoliberal do século XX, com a missão de colaborar com o agigantamento do mercado e o controle da opinião pública.As semelhanças continuam na nova configuração das organizações sociais se formata,impondo transformações significativas para o exercício das duas profissões. Na área do Marketing, surgem termos como marketing social, marketing solidário, dentre outras terminologias que, a priori, seriam inconcebíveis pela incompatibilidade intrínseca dos termos. Na área de Relações Públicas aparecem os pertinentes conceitos de Relações Públicas Populares e Relações Públicas Comunitárias trazidos pela mestra em Comunicação Social, Cicília Peruzzo, em que a autora subverte o papel tradicional da profissão de mera mantenedora do status quo da elite dominante e utiliza as técnicas de relacionamento e comunicação em prol do interesse público e do bem-estar social.

 De acordo com Andrade, algumas confusões são feitas quando fala-se das duas atividades: “Relações Públicas com a comunidade passou a ser "marketing social"; Relações Públicas com as escolas se transformou em "marketing cultural"; Relações Públicas com os poderes públicos é agora "marketing político"; Relações Públicas com o público interno recebeu a denominação de "marketing interno" ou endomarketing; Relações Públicas com os fornecedores tem o nome de "marketing reverso"; Relações Públicas com o público em geral continua sendo "marketing" para o "público consumidor".

Os profissionais de Relações Públicas, julgam que endomarketing não é nada mais do que uma forma diferente de expressar (e praticar) a comunicação interna e que se trata  de uma alternativa (nem tão sutil); de garantir aos profissionais de marketing a entrada em um novo campo de trabalho.

Até nas divergências as relações públicas e o marketing são semelhantes, uma vez que o maior ponto de discórdia entre essas duas profissões está na questão das competências de cada uma dentro de uma organização. O fato é que as Relações Públicas devem conviver harmoniosamente com o marketing, uma vez que são atividades complementares e convergentes. O que não quer dizer que as RRPP devem abrir mão das suas competências no âmbito das organizações ou mesmo no âmbito da sociedade como um todo, ao contrário disso, deve mostrar que são necessárias e imprescindíveis no mix administrativo-comunicacional de uma organização contemporânea.

Fontes:
PERUZZO, Cecília M. K. Portal RP-Bahia, edição 13, ano 4, Salvador-Bahia, maio de 2006. Disponível em <www.rp-bahia.com.br/revista/edição13>. Acesso em 08/10/2007.
ANDRADE, Cândido Teobaldo de Souza. Originalmente publicado no jornal O Estado de S. Paulo, São Paulo, 8 out. 1991. Empresas, p. 2.
ABERJE  -  Associação  Brasileira  de  Comunicação  Empresarial.  Disponível  em  <www.aberje.com.br>. Acesso em: 08/10/2007.


Autor(es) do Artigo:

Reunião NRPA

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Evento_Câmara Nacional de Arbitragem na Comunicação

Câmara Nacional de Arbitragem na Comunicação

Palestrante: Paulo Gomes de Oliveira Filho
A Câmara surgiu devido aos inúmeros problemas que os players da publicidade vinham sofrendo em função de ações judiciais envolvendo o uso de direitos de foto, imagem, música, entre outros. 
Conheça e entenda como solucionar as pendências do setor de comunicação nos casos envolvendo o relacionamento comercial entre diversos segmentos e profissionais, e substituir o poder Judiciário, arbitrando com conhecimento em casos relacionados destacadamente ao uso de direitos.

Data: 22 de fevereiro de 2011
Vagas limitadas
Local: Auditório – Grupo RAC
Rua Sete de Setembro 189 – Vila Industrial.
Inscrições: secretaria@appcampinas.com.br ou tel 19 3255.1081


quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Café Aberje Campinas


Ou entre em contato: (11) 3662-3990 e/ou paula@aberje.com.br

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

1,99 Um Supermercado Que Vende Palavras

Dica para a aula do Profº Wellington - Psicologia do Comportamento:


Documentário: 

Uma reflexão sobre o comportamento do consumidor na hora da compra.

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3/10

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5/10

6/10

7/10

8/10

9/10

10/10


Vale a pena assistir!

Divirtam-se!


1,99 Um Supermercado Que Vende Palavras

Relacionamento Empresarial

Relacionamento Empresarial
Por Vera Cavalcanti - 03/11/2002
O Homem precisa comunicar-se bem tecer a palavra e o gesto;buscar a harmonia dos sons; lapidar a forma e a beleza das imagens; colocar-se no lugar do outro; pulverizar idéias antigas; reavaliar crenças e valores; transmutar-se e escolher os caminhos mais viáveis, para alcançar a mente e o coração dos ouvintes.

Quanto mais penso nisso, mas acho que vale a pena resgatar o papel fundamental da comunicação no contexto empresarial.

A comunicação é um processo inexorável, verbal ou não verbal, intencional ou não intencional, a comunicação acontece. Certamente, a necessidade de comunicação é inerente ao ser humano, assim, o processo de interação está presente em toda a organização e é o que mais influi no rumo das atividades e nos seus resultados.

A interação entre as pessoas afeta o funcionamento de cada um e de todos gerando um clima emocional muito próprio daquela empresa ou daquele grupo, criado a partir das relações entre seus membros, levando-os à atitudes de colaboração e cooperação ou de competição e conflitos.

Trabalhar em equipe, formar grupos, falar e ser entendido, propor idéias e ser acolhido parecem desafios ainda a serem vencidos neste milênio.

Nosso cotidiano é preenchido por pequenos atos comunicativos que refletem o ser humano que somos. Falhas na comunicação provocam conflitos e improdutividade e espalham ressentimentos. Traduzir bem nossas mensagens, realizar ligações coerentes entre o pensar, planejar, transmitir e agir nos torna mais preparados para a solução de conflitos interpessoais.

No campo das organizações, a comunicação é matéria prima essencial ao sucesso de qualquer empreendimento. O que mais parece dificultar a compreensão do comportamento humano nas organizações é a insistente tendência de abordagem predominantemente racional. Incontestavelmente os seres humanos não funcionam à feição de máquinas isoladas dispostas lado a lado. Não se pode mais relegar a um plano inferior a importância do diálogo, da coerência verbal e não- verbal. Um excelente comunicador não é necessariamente um líder, mas, com certeza, um líder precisará desenvolver recursos para a utilização correta do processo comunicativo.

Competência interpessoal parece ser a chave para o sucesso do entendimento e da eficácia para se atingir resultados através das pessoas.

Assim...comunicar-se com eficácia é viabilizar relações autênticas pautadas na compreensão e no diálogo. No entanto, as palavras são secas e estéreis até que possamos transformá-las em idéias vivas, expressas através da lógica e da emoção. Essencialmente existem dois tipos comunicação: a objetiva e a subjetiva.

A comunicação objetiva transmite dados, informações, números, diagramas, gráficos proporcionando ao outro melhores condições de análise, julgamento e ação.

A comunicação subjetiva trata de questões intangíveis e expressa os sentimentos que temos a respeito da pessoa com quem falamos, a respeito da situação que está sendo vivida ou a respeito do assunto que falamos.

Na prática, os aspectos subjetivos da comunicação têm um peso muito maior do os objetivos para determinar a boa recepção da mensagem. No entanto, a maioria de nós não se preocupa com os aspectos subjetivos da comunicação. Tentamos ser claros, diretos, objetivos, planejamos o que vamos informar mas, geralmente deixamos de lado qualquer cuidado com que vamos transmitir a respeito de nós mesmos.

Em resumo: a comunicação eficaz é a combinação da capacidade de cativar e obter credibilidade do ouvinte, através da comunicação subjetiva consciente e da capacidade de informar e argumentar, através da comunicação objetiva.

O segredo do relacionamento empresarial eficaz, gerando, gerindo e mantendo uma rede de relacionamentos produtivos está na busca da coerência entre verbo e ação. Está na sinceridade com que cada um se coloca diante da empresa, do trabalho, da equipe, dos clientes enfim, do mundo à sua volta...está em VOCÊ!

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Você sabe o que é excelência? Por Fumiko Kouketsu


Você sabe o que é excelência? 
 Por Fumiko Kouketsu

Nos dias de hoje, o mundo empresarial em todas as áreas tem falado muito em buscar a excelência. Mas o que precisamos saber é se realmente entendemos o significado dessa palavra. Excelência, diferentemente do que a maioria pensa, não é a perfeição. Mas buscar melhorar-se a cada dia nas pequenas coisas.
 E sabe o que é mais interessante? Buscar a excelência não é um conceito novo, pelo contrário, quem falou nisso pela primeira vez foi o filósofo Aristóteles: “Somos o que repetidamente fazemos. A excelência, portanto, não é um feito, mas um hábito!”. Em japonês, diz-se Kaizenkai (mudança) e zen (melhor), ou seja, melhoria contínua. O termo americanizado criado por Tony Robbins é Cani (pronuncia-se Canai) Constant and Never Endind Improvement. Então, temos boas notícias: você pode ser excelente todos os dias, e melhor, pode começar agora!
 Podemos ser melhores pais e mães, amigos e profissionais. Você pode mudar seus hábitos, atitudes diárias, etc., nas coisas mais simples e corriqueiras, como: escovar os dentes com a torneira fechada, não jogar lixo na rua, tirar seu prato da mesa, entre outras. Atitudes simples, mas que podem fazer a diferença em sua vida. Você também pode mudar o seu comportamento: sorrir mais, ser mais gentil, agradecer mais vezes ao dia pelas coisas que você já tem, escutar mais, ser mais flexível, usar as "palavrinhas mágicas": com licença, muito obrigada, por favor, etc.
 Experimente adotar esse comportamento apenas por um dia. Estou certa de que, se você fizer isso, vai perceber que as pessoas ao seu redor terão uma mudança incrível. E quer saber mais? Se tentar no segundo ou terceiro dia, vai descobrir que o responsável por essa mudança é você mesmo. Foi você quem mudou, as pessoas apenas retribuíram seu sorriso, sua gentileza. E, quando isso acontecer, muitas coisas boas começarão a ocorrer em sua vida.

 Trecho extraído do artigo O que é excelência?, de Fumiko Kouketsu, que é consultora de vendas.

NRPA - Logo criado pelo aluno Thiago Rabboni

 
 
NRPA
Núcleo de Relações Públicas de Americana

Conheça mais:
e-mail: nrpamericana@gmail.com
twitter: http://www.twitter.com/NRPAmericana
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Dica da aluna Fátima Gregolim (RGi Comunicar Idéias)

Quero ser relações Publicas.

Manhêêê! Quando eu crescer quero ser um relações púúúblicas! Por  Victor de Carvalho.


   Frase estranha essa do titulo, né? Tenho absolutamente certeza que ninguém aqui, no auge dos 7 anos de idade, balbuciou tais palavras. Também aposto que nenhum felizardo, (ou não?) pai de nenhuma criança radiante de 7 anos escutou tal frase. Então, o que leva um jovem já amadurecido a escolher tal carreira? Convenhamos, escolher e estudar relações publicas não é tarefa das mais fáceis. Muitas incerteza e duvidas corriqueiras sobrevoam a cabeça dos estudantes - e isso só durante os estudos! nem se fala na hora de pôr o pé no mercado!

   Desde primeiro ano de faculdade, o jovem é corajoso estudante de Relações Publicas está sujeito a um constante turbilhão de emoções. Agora, por que toda essa confusão? Definitivamente, exerce a profissão de Relações Publicas é muito empolgante! Pô qual é? Trocamos idéias com o mais variado tipo de pessoas; comunicamos nossas idéias das mais variadas formas e pelos mais variados meios; damos "nossa cara" aos públicos de interesse; temos um leque absurdo de oportunidade e escolhas; aprendemos teorias interessantíssimas que funciona bem na prática... E isso é só o começo! Nesse momento nosso bravo acadêmico encontra-se em estado de espírito de  pura tranqüilidade e alegria gozando da certeza:" Relações Púbicas é a melhor e mais promissora profissão do mundo!!!" Porém, comendo pelas beiras, surgem pequenos, porém freqüentes, problemas que assombram o estudo da profissão- e a profissão em si. Não são todas as empresas que tem ciência do nosso valor, o mercado é bem apertado, (apesar que, aos poucos, estar se abrindo); assistimos, engenheiros advogados e etc exercendo nossa função- praticamente sempre de maneira porca-; demora um tempo até começarmos, realmente, ver a cor do dinheiro, somos bombardeados com frases como "RP serve cafezinho! RP? Que é isso? Como se faz?" ... Ih, agora a coisa começa a complicar!

   Meus amigos, acabo de apresentar-lhes os principais motivos da desistências universitárias! Imagine a cabeça de um jovem que ainda não tem o futuro concretizado quando se depara com tais probleminhas? Pois é, a eles basta pedir coragem. O jovem que se precipita acredita que a profissão seja a oitava não-maravilha do mundo, encontra-se em um estado de desespero e suor frio. Somando isso com a pressão dos familiares, piadinhas clássicas de colegas de faculdade e/ou de trabalho, a grande vontade de ganhar muito dinheiro, muito rápido e etc, só pode resultar em coisa não muito boa. Em outras palavras: des-sis-tên-cia.
   Fato consumado, é que o jovem da geração "live fast, die young" (em bom português: "Viva rápido, morra jovem." OK, ninguém vai morrer por isso, mais eu não podia deixar passar o bordão.), não se encaixe no perfil do profissional de Relações Publicas. Afinal apresado come cru, meu chapa! O estudante de relações publicas necessitada ter uma paciência de monge na faculdade- o mesmo se repete no mercado de trabalho. Afinal, grande parte da nossa profissão baseai-se a longo prazo. Desde que saia tudo bem feito, que mal tem, hein?

   Acredito que, a faculdade nos dias de hoje, age com ação "filtradora"sobre a honrosa profissão de Relações Publicas. Sairá formado da faculdade de Relações Publicas o estudante que tiver paixão pela sua escolha e paciência para atingir seus sonhos um de cada vez. A frase prefeita de 10 em 10 orientadores vocacionais: " Se fizer o que gosta, não liga pra dinheiro, será feliz na sua profissão." cai como uma luva (gorro?) na cabeça dos estudante de RP. Não que não é possível enriquecer com a profissão. Como toda ótima profissão, a uma boa chance  de enriquecer exercendo a pratica de Relações Publicas, principalmente quando a tal chance é acompanhada pela sabia escolha de fazer uma especialização/mestrado/doutorado. Mas, discutir sobre como e em quanto tempo ganhar dinheiro com Relações Publicas, não se encaixa aqui.

   Finalizando com uma visão pessoal, a faculdades de Relações Publicas, mesmo com algumas incertezas e questões não tão bem resolvidas, vive seu melhor momento. Principalmente por dois motivos: A freqüente presença de grandes pesquisadores das comunicações, seja lecionado, seja publicado e o reconhecimento, finalmente, estamos ganhando a cada dia que passa. Também acredito esta nova geração(2000 em diante) de formados de Relações Publicas será a melhor geração de profissionais que a profissão já teve. Nunca o formando de Relações Publicas teve tantas grandes teorias para pôr em pratica, tantas maneiras diferente de comunicar, tantos assuntos diferentes para debater etc. A faculdade tem momentos extremamente árduos, mas alegrias extremamente positivas no crescimento humano e profissional do cidadão RP. Para os sadios e corajosos estudantes de RP, três palavra: Paciência, dedicação e amor. Ó que dica valiosa, hem? Com essas três coisas, não é só a carreira profissional que dá certo, não é?

   Enfim, você que está se começado agora, está estudando, ou está se formando meus sinceros parabéns! Espero encontra-lo em algum seminário, turma de pós graduação ou empresas por ai. Agora, você que, está pensando em desistir, está desistindo ou já desistiu, pense bem amigo(a). Eu sei que as vezes a coisa pode amedrontar um pouco, mas, êtcha profissão gostosa, viu!


Referencias.
http://www.mundorp.com.br/
 
 
Veja mais no blog RGi Comunicar Idéias: http://rgidivulgacao.blogspot.com/
 

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